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Para evitar assaltos, velórios são interrompidos ou realizados a “portões fechados”

Para evitar assaltos, velórios são interrompidos ou realizados a “portões fechados”

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A notícia não é nova, nem o descaso das autoridades. Desde há pelo menos seis meses, a população tem pedido providências contra os assaltos nas capelas do Cemitério Nossa Senhora do Carmo. A situação também foi denunciada pelo vereador Adalberto Araújo (PSB) em junho do ano passado, ao solicitar providências à Secretaria Municipal de Segurança, destacando guarda civil para monitoramento do local. Na oportunidade, o parlamentar ainda relatou que um ex-presidiário estava residindo no cemitério, e furtando as pessoas que fazem manutenção ou que visitam os túmulos de seus entes queridos.

No entanto, até o momento nenhuma medida foi tomada, e a “alternativa” sugerida às famílias pelas funerárias é interromper os velórios à meia-noite, ou, trancar os portões da capela enquanto realizam os guardamentos.

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É o que relata com indignação a escriturária Josete Hespanha. No último sábado (03), ela informa ter ido ao velório de uma familiar e ao deixar o corpo na capela, a funerária responsável indagou se queriam que o mesmo fosse recolhido à meia-noite e trazido de volta às 7h da manhã, devido às diversas ocorrências de roubos, e que própria empresa tinha sido assaltada a mão armada semanas antes. “Quando comunicamos que iríamos velar o corpo, eles, com toda preocupação, nos advertiram que trouxéssemos cadeados e trancássemos os portões para nossa própria segurança”, conta Josete. “Foi uma situação lamentável, toda família velando o corpo trancada e a cada um que entrava ou saía tínhamos que abrir e fechar o portão”, desabafa.

O vereador Adalberto Araújo informou que encaminhará o caso ao Ministério Público, inclusive, se necessário, para que instaure as medidas administrativas e criminais pela omissão das autoridades responsáveis. “O que não podemos é conviver com esse tipo de constrangimento, nem tampouco achar ‘normal’ essa postura negligente das autoridades”, comentou.

Fonte: Departamento de Jornalismo da Rádio Terra Nativa AM 1570.

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